2/14/2014

Top 10 Os costumes mais estranhos do mundo


Hello gente!
Hoje descobri que sou tsundere fazendo um teste na internet. Bem, eu já desconfiava disso, algumas pessoas já haviam me chamado assim, mas eu falava que não (na verdade nem sabia o que era isso!). Devia ter desconfiado, afinal eu sempre fui... tsundere?
Hoje saí pelo Google vendo costumes estranhos, um mais bizarro que o outro.
Selecionei os dez costumes mais esquisitos na minha opinião, são todos bem esquisitos coisas que a gente não vê isso todos os dias (eu nunca vi).
O post tá bem grande, ok? Então se prepare!



1- Chanzú

 Do chinês “pés atados” o Chanzú foi uma prática comum na China durante cerca de 1000 anos. Meninas, na faixa dos quatro aos sete anos, tinham os pés atados com bandagens apertadas de forma que não pudessem crescer. Com o crescimento natural, os pés comprimidos se quebravam e cicatrizavam, num círculo que só terminava na fase adulta, ficando completamente deformados.
 Os “Pés de Lótus”, como eram chamados, não passavam dos 10 cm de comprimento, e eram visto como sinal de status social e elegância.
O processo era complexo e deveria ser repetido a cada dois dias. Os pés eram untados em uma mistura de ervas e sangue de animal a fim de prevenir qualquer necrose. As unhas eram aparadas para evitar infecção. Em seguida a menina tinha os pés massageados. Bandagens eram imersas na mesma mistura de sangue e ervas. Cada um dos dedos era então quebrado e enrolado firmemente na bandagem úmida. Com a secagem, estas se contraíam e puxavam os dedos na direção do calcanhar.
A cada novo processo as bandagens eram presas mais fortes, tornando o ritual sempre doloroso

2- Enterro Celeste

Enterro celeste ou, ritual da dissecação, era uma prática comum no Tibet. O cadáver era cortado em pequenos pedaços e colocado no alto de uma montanha, ficando exposto aos elementos e aos animais (especialmente aves de rapina). Em tibetano a prática é conhecida como jhator, que significa literalmente “dar as almas aos pássaros”.
A maioria dos tibetanos são adeptos do budismo, que prega o renascimento. Não há necessidade de preservar o corpo, que é agora vazio. Como o terreno tibetano é rochoso e muitas vezes difícil de cavar, o enterro celeste tornou-se uma forma prática de se livrar do corpo. A prática é considerada um ato de generosidade,
Os jhator tradicionais são feitos em áreas específicas do Tibet. O processo completo é longo e caro e quem não pode paga-lo simplesmente tem o corpo deixado em alguma pedra, onde apodrecerá e será  comido por animais.
O governo chinês proibiu a prática em 1960, mas a legalizou novamente em 1980.

3- Seppuku

Também conhecido como hara-kiri, o seppuku é o suicídio ritual pela retirada das vísceras através de um corte na barriga. Era parte importante do bushido, o código dos samurais, e era cometido pelos guerreiros a fim de evitar que caíssem nas mãos inimigas ou para atenuar a vergonha.
Um daimyo (senhor feudal) tinha o poder de ordenar que algum de seus samurais cometesse o seppuku. Em alguns casos permitiam-se que guerreiros em desgraça cometessem o seppuku ao invés de serem executados. Samurais femininos só podiam cometer o ritual sob permissão.
O seppuku era visto como um ato de honra e coragem, admirável em um samurai que reconhecera sua derrota, desgraça ou ferimento fatal.
Com o tempo desenvolveu-se um complexo ritual para o seppuku. O samurai banhava-se e era vestido com roupas brancas. Comia seu alimento favorito e, quando terminado, seu tantõ (punhal) era colocado sobre seu prato. Então o guerreiro preparava-se para a morte escrevendo um poema da morte. Com seu kaishakunin (auxiliar de confiança) ao lado, ele abria seu quimono e cravava a faca no abdômen, abrindo um corte da esquerda para a direita. No mesmo momento o kaishakunin faria então um daki-kubi, ou seja, deceparia a cabeça do samurai com um único golpe de espada.
O seppuku foi proibido no Japão em 1873, mas nunca parou de ocorrer.

4- Sati

O Sati (ou Suttee) é um costume hindu no qual a viúva se sacrifica queimando-se viva junto do marido em sua pira funerária.
Não se sabe a origem exata do costume. Embora ele seja associado com os indianos, práticas semelhantes ocorreram também entre os egípcios, chineses e vikings. A maior parte dos indianos nega que seja um costume hindu, visto que não consta nada a seu respeito em nenhum de seus textos sagrados.
O sati é supostamente um ato voluntário. Argumenta-se, no entanto, que muitas mulheres podem ver-se impelidas a cometê-lo por pressão da sociedade e dos familiares.
Muitas explicações foram dadas para a tradição. A mais óbvia delas é que a Índia é uma sociedade centrada no homem, as viúvas não podem casar novamente e são destinadas a passar o resto da vida à margem da sociedade. Alguns a atribuem o costume aos Rajputs que, há tempos, teriam perdido milhares de homens em combate com os muçulmanos, deixando varias viúvas que se sacrificaram para não cair nas mãos do inimigo.
Visto com horror pelos ocidentais o sati foi proibido pelo governo britânico em 1829, mas nunca foi extinto de fato. Desde a independência da Índia, em 1947, cerca de 40 casos foram noticiados. O mais recente deles aconteceu em 1987. A jovem Roop Kanwar, de 18, estava casada a apenas 8 meses quando seu marido faleceu em decorrência de uma apendicite. Os vizinhos disseram que no dia seguinte, durante seu funeral, a viúva apareceu, vestida com seu traje de casamento, sentou-se na pira, com a cabeça do marido no colo, e ordenou que acendessem as chamas. Cerca de 40 testemunhas foram presas acusadas de envolvimento na morte, mas ninguém testemunhou e, após 9 anos de disputa, os acusados foram inocentados.

5- Auto-mumificação

A auto-mumificação foi prática corrente entre um pequeno grupo de monges budistas do norte do Japão conhecidos como Sokushinbutsu. A fim de alcançar o status de Buda, os monges tiravam sua própria vida através de um processo de mumificação.
Por um período de três anos o monge se alimentava de uma dieta especial composta somente por nozes e sementes, acompanhada por um programa de atividades físicas rigorosas. Esse período visava acabar com toda a gordura de seu corpo.
Nos próximos outros três anos ele se alimentava somente de cascas de árvores e raízes e tomavam um chá venenoso feito da seiva da árvore de Urushi, que contém urushiol, substancia normalmente usada para embeber a ponta de lanças e flechas. Esse processo causava fortes vômitos e a perda sistemática dos fluidos corporais.Finalmente o monge se trancava em uma tumba de pedra, pouco maior que seu corpo, onde permanecia imóvel na posição de lótus. Sua única conexão com o mundo exterior eram um tubo de ventilação e um sino. À cada dia ele tocava o sino uma vez. No dia que o sino não tocasse, seus amigos saberiam que ele estaria morto.
O processo longo e doloroso requeria muito de seus praticantes, mas nem todos tinham sucesso no fim. Algumas tumbas, quando abertas, conservavam apenas o corpo apodrecido de seu hóspede.
O governo japonês tentou proibir a prática no fim do século 19, mas ela continuou no século seguinte. Hoje a prática é proibida.

6- Mulheres-girafas

As mulheres-girafa recebem tal nome não só pelo tamanho do pescoço, mas também pelo andar altivo, provocado pelo peso dos colares. Elas fazem parte do grupo dos Padaung, vivem em Mianmá (antiga Birmânia), país situado entre a China e a Tailândia. São criaturas de estatura baixa e parecem extremamente frágeis, embora se mostrem muito alegres. Normalmente possuem muitos filhos.
Essas mulheres começam a fazer uso de argolas no pescoço após completarem cinco anos de idade, quando é posto o primeiro aro, numa cerimônia realizada durante a lua-cheia. À medida que crescem, as meninas vão tendo seus aros trocados por outros maiores, até atingirem 18 anos. Cada troca exige um ritual, quando uma curandeira massageia delicadamente o pescoço da garota. Os colares são colocados até atingir o número de vinte e cinco. Os aros não são tirados nem mesmo para dormir, tendo elas de dormir com travesseiros, para não machucarem o pescoço.
Os Padaung acham que a beleza da mulher é proporcional ao comprimento de seu pescoço. E, para que ele cresça cada vez mais, aros são ali colocados ainda na infância, de modo que na idade matrimonial, as mulheres já possuam uma distância entre a cabeça e os ombros entre 25 e 30 centímetros. Elas também usam aros nos pulsos e tornozelos para que afinem. Incrivelmente, as mulheres-girafas usam mais de 10 quilos de aros no pescoço. Sendo que o peso dos anéis e aros das outras partes do corpo pode chegar a 20 quilos. O que parece a nós, ocidentais, uma grande tortura para se carregar ao longo da vida.
Em muitas literaturas é possível encontrar explicações, dizendo que o pescoço é sustentado por inúmeras gargantilhas que nunca podem ser retiradas, devido à fragilidade dele, que passa a não mais aguentar a cabeça. E, caso isso acontecesse, a cabeça cairia ao lado e impediria a respiração. A mulher morreria por sufocamento. O que não é verdade, pois as gargantilhas podem ser retiradas sem prejuízo para a usuária. E, inclusive, são retiradas para a lavagem do pescoço, que só quebraria se fosse virado bruscamente.
É bom saber que não é o pescoço que cresce como muitos pensam, mas são os ombros que descem, pois a clavícula cede com o peso dos aros. De modo que, quatro vértebras torácicas passam a fazer parte da estrutura do pescoço.

7- Obesidade

Mauritânia é localizado na África Ocidental e estar acima do peso é totalmente aceitável e bonito para eles, as mulheres "gordinhas" são as mais atraentes e procuradas pelos homens.
Logo aos 5 anos de idade as meninas são treinadas para engordar consumindo 16 mil calorias por dia, a refeição se baseia em 2 copos de manteiga e 20 litros de leite de camelo. 
Homens se divorciam das mulheres que não conseguem manter a cintura volumosa após dar a luz.

8- Alargamento Labial

As mulheres que pertencem à tribo mursi e aderem a sua estética usando discos grandes de madeiras em seus lábios. Geralmente é usada depois de se completar 15 anos e o ritual começa a acontecer quando a mãe ou avó da menina sofre um corte no local. Outras tribos também utilizam discos de madeira na boca, como caipós do Brasil.

9- Sacrifício Humano

   Sacrifício Humano é o ato de matar uma pessoa como oferenda a alguma divindade ou outro poder, normalmente de origem sobrenatural. Era uma prática comum em várias culturas antigas, com o ritual variando entre elas. As vítimas eram mortas seguindo-se um ritual de forma a supostamente agradar os deuses ou espíritos.
As vítimas podiam variar desde prisioneiros até crianças ou virgens, que eram mortas queimadas, decapitadas, enterradas vivas e etc.

10- Duelos

 Praticado entre os séculos 15 e 20 nas sociedades ocidentais, o duelo é um combate consensual entre duas pessoas, com armas letais equivalentes, de acordo com regras explicita ou implicitamente expostas, em razão de alguma questão de honra.
O duelo normalmente nasce do desejo de uma das partes, o desafiante, de reparar um insulto à sua honra. O objetivo do duelo não é simplesmente matar, mas sim restaurar a honra pelo envolvimento voluntário em uma situação de risco de morte.
Embora fosse geralmente ilegal, na maioria das sociedades o duelo era socialmente aceito, os participantes raramente eram processados e, se fossem, não eram condenados.
Somente cavalheiros detinham a honra necessária para participar de um duelo. Se um cavalheiro fosse insultado por alguém de classe inferior, ele não o desafiaria para um duelo, simplesmente o surraria com um chicote, bengala ou ordenaria que alguns de seus servos o fizessem.
Hoje, os duelos são ilegais em quase todos os países do mundo.

Créditos dos textos: x|x|x|x

8 comentários:

  1. Nossa! :o Eu já conhecia sobre o da obesidade mas outros não,adorei saber =)

    s-impatie.blogspot.com.br | Simpatie ♡

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  2. OMG! amei o blog, seguindo aqui, que layout perfeito e original <33'

    Ah, sobre sacrificar eu já sabia, ô coisa horrível né :s

    E esse negócio de pés menos são horríveis, conhecia a metade das práticas, nunca as faria, são horribles :l mas cada um com sua prática né...

    Vish, vc é uma Tsunderê? UHAUEA' eu num acho, achei vc super legal :)

    Adolescente Nerd // Oficial {}

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    1. Obrigada♥

      Muito horrível, não sei como as pessoas tem coragem de fazer isso.

      É tudo muito estranho, mas cada um com sua cultura mesmo...

      Que bom que vc não acha ^^, o pessoal da escola acha ¬¬. Obrigada ^^

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  3. Eu já conhecia a maioria, mas o que me surpreendeu e eu achei mais estranho foi o alargador labial... Tipo, wat? Nunca tinha visto! *u* que loko men~
    Todas elas são aceitáveis de alguma forma, pois vai da cultura de cada um, mas o sacrifício humano é horrível e não gosto dessa ideia... Na verdade creio que ninguém gosta! XD
    O post ficou muito bom :33 amei~
    ~kissus de morango~

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    1. É bem loko mesmo, imagina só a dor? Ai
      Concordo, o sacrifício é desumano.
      Obrigada♥

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  4. Nossa , sei que todos são culturas e tal , mas alguns eu achei horríveis.As dos pés e do sacrifício, mas já conhecia algumas .
    Mas adorei o post :3

    XOXO <3 || Senhorita Liberdade

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